quinta-feira, 25 de novembro de 2010

o amor e uma viagem

O verdadeiro amor é suicida. O amor, para atingir a ignição máxima, a entrega total, deve estar condenado: a consciência da precariedade da relação possibilita mergulhar nela de corpo e alma, vivê-la enquanto morre e morrê-la enquanto vive, como numa desvairada montanha-russa, até que, de repente, acaba. E é necessário que acabe como começou, de golpe, cortado rente na carne, entre soluços, querendo e não querendo que acabe, pois o espírito humano não comporta tanta realidade.


eu morro todos os dias para renascer nos teus beijos e abraços
de novo e de novo
de novo, e de novo

Nenhum comentário:

Postar um comentário